BRASIL: Com que cor vamos escrever as novas páginas da nossa História?

Até onde o discurso de Charles Chaplin, de 1940, do filme "O Grande Ditador" é atual? Ele diz NÃO à ditadura do poder, da ganância, da corrupção. Até onde o discurso dele se repete hoje?  Uma grande manifestação está sendo convocada para este domingo, 15, em todo o Brasil, na qual o povo vai pedir um basta à essa corrupção, que zomba das nossas caras. Outro objetivo, que se manifesta claramente, é o impeachment da presidenta Dilma. Sabe-se que qualquer cidadão pode entrar com um pedido de impeachment contra um presidente. Mas, até onde isso vai mudar o caminho dessa história recente?

A história, realmente, se repete? No último post de Vaninho Oliveira​ (quem quiser pode acessar o perfil dele: vaninho.oliveira.1), ele faz uma analogia entre o momento político atual e o governo de João Goulart. Então, devemos analisar muito bem nossos motivos de irmos pras ruas nos manifestar.

Na sexta-feira, 13, participei de uma palestra com a Profª Araceli Lemos, ex-deputada estadual, em que ela dizia que não nos adianta mudar o governo, se não mudarmos o modelo, o modo de se governar. E eu acredito, realmente, que isso passa pelo povo.

Temos, sim, o direito de nos manifestar, pedir mudanças, cadeia para os políticos e empresários corruptos.  Devemos, sim, pedir mudanças no governo e para o governo.

No entanto, façamos isso PARA  e PELO povo. Estamos afundando em um lamaçal de corrupção. Mas, será que ela é recente? É de agora? Não, ela sempre existiu.

A corrupção e os políticos corruptos e corruptores sempre existirão. O fato é que agora, ela está escancarada, pela facilidade do acesso às informações, zombando do povo.

É impossível não nos indignarmos, de querermos gritar nosso desespero pela vida estrangulada por juros altos, contas de energia astronômicas e salários desgastados.

O povo está tendo, mais uma vez, a chance de reescrever sua história. Só nos resta saber com que cor queremos escrever as novas páginas da HISTÓRIA DO BRASIL.

Por Eliene Souza